segunda-feira, 18 de abril de 2011

Horizonte mórbido e sombrio de incertezas ( isso n é uma tradução)


Tempos novos. Carrego a lembrança sempre em meu peito.
Mas quando fecho os olhos sinto vontade de acordar
Mesmo sendo mais forte do que eu, me empurrando a cabeça para baixo, sigo em frente
Me de uma mão meu amigo que posso correr junto a você e conseguirmos vencer.
Deixe-me acordado desse sonho que se torna pesadelo sempre que acordo, e ouço o som dos pássaros cantando a minha janela tentando me acordar.
Sinto-me forte e fraco ao mesmo tempo, mesmo sendo impaciente, espero minha paz chegar com o vento de outono
Viajo em pensamentos meio ao transito impaciente da cidade, acho uma brecha para um sorriso a uma criança no meio da multidão, e isso me fortalece
Agora fecho os olhos e o filme continua, mas nem sempre é um filme bom que todos terminam felizes para sempre
Pois perdi o pra sempre faz tempo, um pra sempre que nunca existiu
Vejo minha família desmanchando como espuma ao bater nas rochas, mas a rochas continuam por um tempo que não sabemos, pois elas não são família não tem vida, não tem sentimentos
Ficando paradas dia a dia vendo o ir e vir do mar que insiste em te agredir maré a maré
A vida não é tão simples assim, e não sei o quanto possa ser simples ou complexa.
Hoje não sei se posso dizer que vivo minha vida, ou apenas sou um ator que não protagoniza nem meu próprio drama
E o vento me trás uma brisa nova no ar, me adormece e conto os minutos pra passar mais um dia
E o que será do novo amanhã? Surpresas conquistas ou novamente um monte de nada, que mais uma vez irá nos consumir, e passo dos meus 33 anos de idade, sem o gosto de saber o que é felicidade ou o que simplesmente é a vida
E o mar de coisas novas continua a me surrar como uma rocha parada estagnada de frente ao horizonte mórbido e sombrio de incertezas

2 comentários:

  1. Oi Jorginho, parabéns o Blog tá show. Vc escreve lindamente.Bjks. Marli

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  2. Parabéns Jorge...seu blog tah lindo!!!Bjinhuss♥

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